quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O PREÇO DA "DIFERENÇA"




A vivência do abandono e da rejeição é uma das experiências mais deletérias na vida de um ser humano. Não existe nada pior e mais triste do que não sentir-se merecedor do amor, do carinho e da atenção daqueles que nos trazem a esse mundo. Tanto o abandono físico, como o abandono emocional traduzido pela rejeição do que e de quem somos, marca o ser humano pelo resto de sua vida. Os que "sobrevivem" ao vazio emocional que instalou-se no seu coração, seguem através da vida tentando "compensar" e lidar com sua dor das mais diversas maneiras. Os mais resilientes são melhor sucedidos, ao passo que os psicológicamente mais frágeis, tornam o seu viver uma eterna procura de alguém ou algo que preencha o seu vazio existencial. Imaginem o que é a vida de um ser humano que é rejeitado e "abandonado" não só por sua família, mas por toda uma sociedade, privado dos seus mais elementares direitos de ser humano e de cidadão? Você, que é "privilegiado/a" por usufruir de todas as benesses sociais, tente fazer um exercicio: coloque-se no lugar imaginário daqueles e daquelas que não tem nada ou muito pouco desse minimo necessário para simplesmente existir e viver. Espero que sinta-se extremamente mal, abandonado, rejeitado, motivo de piada, solitário e desrespeitado nos seus direitos mais básicos pelos que se consideram "normais". Você poderá, talvez, vislumbrar de muito longe como se sentem as vitimas do preconceito e do estigma que fustiga a nossa sociedade."




sábado, 11 de maio de 2013

Quando foi que você decidiu ser heterossexual?


Quando você decidiu ser "straight"(heterossexual)?
Você decidiu a sua sexualidade?
Você acha que o mesmo acontece com as pessoas gays?

Se todos que honestamente se identificam como heterossexuais, fossem assim questionados desde que nascem - como acontece com gays, lésbicas, bissexuais e pessoas transgêneras - a homofobia, a lesbofobia, a transfobia, o preconceito e a discriminação, talvez não existissem!!

Pense nisso e pergunte-se quando foi que VOCÊ decidiu ser o que é!!!


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Esclarecimento do Conselho Federal de Psicologia sobre a Resolução 01/99

Nota de esclarecimento

Resolução do CFP não impede atendimento a pessoas que queiram reduzir seu sofrimento psíquico causado por sua orientação sexual

Em virtude de uma interpretação errônea da Resolução CFP 001/99 – que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual – o Conselho Federal de Psicologia esclarece que a norma não proíbe as (os) psicólogas (os) de atenderem pessoas que queiram reduzir seu sofrimento psíquico causado por sua orientação sexual, seja ela homo ou heterossexual, e nem tampouco, pretende proibir as pessoas de buscarem o atendimento psicológico.
De acordo com a regulamentação, em seu art. 1º, as (os) psicólogas (os) atuarão segundo os princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade, o que também está disposto no art. 2º do Código de Ética da profissão, que veda à categoria praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
Estão sim proibidos as (os) psicólogas (os) de exerceram qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, e adotarem ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados. O que é corroborado pelo Código de Ética que em seu art. 2º, alínea i, que diz que é vedado à categoria induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços.
Ao publicar a Resolução, o CFP atuou de acordo com a sua função de normatização e de regulação da atividade profissional, conforme estabelecido na Lei nº 5.766/71, que cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia. A tentativa de sustar a norma já foi matéria de decisão judicial da 15ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, que entendeu que a Resolução não viola princípios legais e constitucionais, em maio de 2010.
Por fim, cabe salientar que a norma orienta os profissionais da Psicologia a não se pronunciar e nem participar de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica. De forma alguma, essa orientação fere o direito de liberdade de expressão dos psicólogos, pelo contrário, ela defende o respeito aos direitos humanos e às diferentes formas de manifestação da sexualidade humana.

Diga NÃO ao Estatuto do Nascituro!!!

Exemplificando fica mais fácil claro: sabem aquela moça americana que foi violentada e covardemente estuprada por um bando de psicopatas no Rio de Janeiro, vitima de uma violência inenarrável e que provávelmente ficará com cicatrizes emocionais e psicológicas para o resto de sua vida? Se ela fosse brasileira e se por desgraça, ficasse grávida em consequência de ter sido estuprada OITO vezes seguidas, pelo injusto, misógino e infame "Estatuto do Nascituro", essa moça - que poderia ser sua filha- seria obrigada a dar continuidade a essa gestação e carregar no seu ventre o resultado de uma vivência trágica, humilhante e criminosa como o estupro. Se você NÃO concorda com isso, diga NÃO ao Estatuto do Nascituro! O corpo da mulher não pode ser legislado por nenhum Estatuto! Não podem nos tirar o direito sobre aquilo que legitimamente nos pertence!
http://www.avaaz.org/po/petition/Diga_NAO_ao_Estatuto_do_Nascituro_PL_4782007/?rc=fb&pv=22