quarta-feira, 9 de julho de 2014

NÃO Á SEGREGAÇÃO DENTRO DO MOVIMENTO TRANS*




Muita(o)s seguidore(a)s e propagadore(a)s da teoria queer, advogam a destruição dos gêneros e não só criticam, mas combatem abertamente quem, dentro de sua transgeneridade, identifica-se como "homem" ou "mulher", chamando essas pessoas de "cisgêneras enrustidas". Quem não se identifica com o binário de gênero tem todo o direito de sentir-se e assim identificar-se, mas não acredito que tenham o direito de ditar novas regras para quem não se sente da mesma forma que eles/elas. Tal imposição, é substituir uma ditadura de gênero por outra.
Exigir que uma pessoa trans* "renegue" ou "abdique" de sua identidade de gênero, como fazem muita/os ativistas dentro desse mesmo grupo, equivale a pedir a alguém que seja um/a exilada/o em sua própria pátria, negar o próprio "eu" e sua "essência".
Pessoas trans* são sujeitos de direito e não só merecem, como devem ser respeitadas em suas singularidades.

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